quinta-feira, 12 de maio de 2011

Nota de Falecimento


Venho por meio deste, anunciar o triste falecimento do blog Rock em Alta.
Já a algum tempo, os membros interessados do ReA partiram em busca de algo mais sólido e organizado, o Coletivo Arriba. Por este motivo, fiz isto com o blog: - Matí!
A partir de agora, acompanhem todos os eventos/notícias/movimentaçao da cultura rockeira e excluída de Alta Floresta pelo http://coletivoarriba.blogspot.com/.

Fiquem com Dio.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Convenção do Rock IV!

Eu sei, eu sei. Eu devia estar trabalhando. Mas me pintou inspiração pra brincar de Frankenstein com esse blog, e se eu adiar, a vontade passa e ninguém posta nada.

IT`S ALIIIVE!

Vem aí a Convenção do Rock IV! ebaa!


Ta, eu sei que vocês vão reclamar de um monte de coisa, então já vou esclarecer. ESSA PORRA NÃO VALE NADA.
Esse cartaz ta desatualizado, e foi feito (pela Vanessa, batera da Panimoral - www.myspace.com/bandapanimoral) só pra gente ter uma idéia de como vai ser.
A Convenção do Rock é um evento tradicionalíssississimo em Alta Floresta, que já recebeu bandas como Inimitáveis, Rhox, Lopes, Anhangá, Ayakan e Macaco Bong (não na Convenção, mas eles vieram também).
Acontece todos os anos, mas cada ano é uma surpresa. Aee! Esse ano o local vai ser outro e a organização...pode-se dizer que também.
Já temos umas 10 bandas locais (locais = de Alta Floresta) "confirmadas", fora as outras da região que estão desesperadas pra participar e nós estamos pensando no caso deles:
- Inimitáveis (Cuiabá)
- Veniversum (Cuiabá)
- Vietcongs (Cuiabá)
- N3CR (Cuiabá)
- Rhox (Cuiabá)
- Vintage (Colider)
- Neuras (Sinop)
Parece que tem alguma em Primavera do Leste também, mas eu nem sei o nome :D

A convenção será no dia 22.08.2010, na Praça da Cultura (Praça do Avião), começando por volta das 17:00. O horário também será confirmado depois, com todo o resto.
Será no domingo após o Fescaf, o Festival da Canção de Alta Floresta (Alta Floresta??).
Que seja.
Espero que em breve já tenha a arte final do cartaz, atualizado!

Camisetas também estão sendo feitas para essse evento. Reserve a sua o quanto antes!
Ainda não temos certeza, mas elas serão R$ 15,00, feitas lá na Malharia Bambolim (patrocínio, ôpa!)
Mããs, pra gente mandar fazer, nós precisamos do seu lindo nome e do tamanho de seu lindo corpo. Pagamento pode ser feito na retirada.
Enfim, precisamos dos nomes e tamanho de todo mundo até sexta-feira, no máximo!
Peça por msn, orkut de alguém envolvido na organizaçao ou envolvido com alguém da organizaçao. Entendeu? Nem eu. Mas avise alguém.

A Convenção do Rock IV até agora tem o apoio da Drogaria Jacifarma e do Posto Canindé.

No final da semana tem mais informações e novidades da Convenção do Rock IV pra vocês! (ou não)

Beijos mil.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Apresentação

olá! meu nome acho que alguns já até sabem, mas para quem não me conhece eu sou o Duh!
serei correspondente deste distinto blog! a começar por hj..
como primeira postagem pegarei leve! mas vai ser só hj ein!!
sabem, na minha opinião o rock está meio em baixa.. é triste mas é fato!
o que falta para as coisas melhorarem é muito pouco ai vai uma dica:
ideal = as vezes isso é superestimado pq muitos veem um ideal de rock como woodstock por exemplo, mas poucos entendem o que é importante nisso, alguem lembra quem tocou lá?
não? isso não me admira sabia? pq isso é relevante!
o que realmente importa nisso tudo é o ROCK!
o Rock não é feito das bandas que seguem este estilo musical! ( até EMO é)
o Rock é todo e qualquer sujeito que esteja disposto a fazer a diferença, somos eu e vc e mais todos os que tiverem disposição pra articular um bom cenario, um bom movimento!
o "homem" morre e é esquecido, mas a idéia não! a idéia é imortal!!!
não vamos deixar morrer a centelha de luz que tremula e flameja em nosso corações
é noixx


segunda-feira, 5 de abril de 2010

Que vida boa...Uou, uou, uou! Que vida boooa!

Uhuw, e ai moçadinha bacana do piseiro! Para vocês que não são de Alta Floresta, deixo claro que aqui está uma beleza! Muita festa sertaneja pra gente arrastar o pé e ralar o bucho! Não antes de desfilarmos nossas caminhonetas no posto de gasolina mais movimentado com a sonzera no doze, tocando as músicas mais curtidas no momento, lógico...tem que estar na moda! [fazer feio é coisa de rockeiro...aqueles maconheiros com aquelas músicas que não se entende nada!...]. Aqui somos a maioria quase esmagadora, portanto todos os finais de semana somos presenteados com grandes shows e/ou pequenas apresentações de grupos sertanejos. Apesar de sermos poderosos, não entendo o porquê de enviarem bandas genéricas do tipo imitação das mais famosas. Na verdade, acho que nos últimos anos não tivemos eventos com a presença de grandes nomes da atualidade, não. Vai entender!? Somos tão poderosos, importantes e influentes. Como ousam não darem as caras por aqui? Mas tudo bem, aqui continua perfeito de modo geral! Quando não tem roda de viola, tem piseiro no “berrante disco bar”, ou então agente se diverte às custas da minoria. Sim, me refiro novamente àqueles viciados que todos os finais de semana se reúnem na praça da cultura para tocarem músicas de louco. Eu entendo o que significa “Meteoro da Paixão”, mas sinceramente, alguém que grita “i can´t get nooooo...satisfaction!” ta querendo dizer o que? Mas tudo bem, eu já percebi que muitos deles se convertem após um longo período negro de perdição e se transformam em pessoas normais como agente. Eu digo que é por encontrarem o entendimento maior, mas outros dizem que é lavagem cerebral ou busca incessante por dinheiro. Mas isso é inveja! Usar calça apertada e disputar a virilidade pelo tamanho da nossa fivela é o que há! Agora, gente....preciso dormir, pois amanhã preciso acordar bem cedo pra passar mais tempo do meu dia toa...como dizem as sábias palavras de Vitor e Léo [eles vão dominar o mundo ainda!].

terça-feira, 30 de março de 2010

Macaco Bong em Alta Floresta


NOTA: TEXTO PUBLICADO OFICIALMENTE EM OUTRO BLOG QUE PARTICIPO, O ROCK IN PRESS.


Dos representantes do RockInPress, é certeza de que sou o que vive mais longe das grandes noites e dos tãos esperados shows internacionais que tanto agradam a comunidade alternativa brasileira. Morar em Alta Floresta no Mato Grosso é dureza e sim, temos a internet pra compensar isso.

Além da grande barreira física, uma barreira cultural talvez nos separe de todas essas oportunidades, apesar de termos uma cena musical até que consolidada, mas calcada nos shows covers e na mesmice e não que seja necessário pra se ter uma vida digna, mas se perguntar pra metade das pessoas que fazem parte desta ‘cena’ o que elas acham sobre o último disco do Radiohead, elas diriam que não sabem o que é Radiohead, como diria uma amiga, é NO FUN. Aqui, o HYPE não existe.

Para tentar dar uma mão na roda para as bandas e para a cultura altaflorestensse, surgiu o Coletivo Arueira, um ponto ligado ao famoso coletivo Espaço Cubo de Cuiabá, e com parcerias com o Circuito Fora do Eixo e com o Toque No Brasil, um avanço de proporções gigantescas, que já vem colhendo bons frutos. Além do primeiro Grito Rock realizado na cidade, trouxeram o esperado e super elogiado show da banda Macaco Bong, firmando a parceria Arueira/Espaço Cubo.

Não é preciso apresentações, todos sabem a importância e a qualidade que esse trio cuiabano têm, então ‘vamos’ ao show, que é o que importa:

Para a abertura do show, foram escaladas três bandas locais, que mostraram a diversidade musical da cidade. E começando com um grande atraso, a banda da abertura foi a Cinta Liga.

A banda até tem um proposta interessante (é formada apenas por meninas), mas se perde no meio de tanta ‘ecleticidade’, além de ter uma execução quase sofrível das músicas. O setlist bem variado, começou com Cazuza e uma introdução feita com flauta doce (?), passaram por Pitty, Mamonas Assassinas, Celly Campelo (??) e outros covers, até chegarem na única música autoral apresentada, que na verdade é uma versão piorada de uma das músicas da vocalista Luh Cardoso, quando seguia carreira solo. Apesar de ter agradado o público (não muito exigente, diga-se de passagem), o show foi um sucessão de erros, mas nada que o tempo e boas aulas não concertem.

A segunda banda da noite foi a Liliths, com mais músicas autorais e mais qualidade, mas que sofreram com problemas técnicos. Mandaram covers de Hole, Cranberries entre outros, além de algumas próprias. A banda, apesar de ter dois homens, soa bastante riot grrrl, a força de expressão da baterista e da baixista que também é vocalista sobressaem, tornando o show diverdito e dando a impressão de que Courtney Love ficou morena e está tocando baixo na sua frente, impressionante. O fim do show foi caótico, o público mais headbanger, esperando pela próxima atração, começou a gritar palavras de baixo calão (aka palavrões motherfuckers), que na verdade eram uma das insanas letras da banda Velhas Virgens, por causa dos problemas que impediram a Liliths de encerrar o seu agradável show.
Chegou a hora de a banda local mais respeitada tocar e no meio do show, a banda Dhelta 09 anuncia que essa era última apresentação, um coro de tristes “ahs” foi soltado pelos fiéis fãs. A banda é conhecida pela presença de palco e pela grande habilidade músical, e a vibe deles é o metal e suas variações, mandaram várias músicas próprias, que até foram cantadas por vários do presente. O show é animal, não tem como negar e o vocalista pulando do palco e participando de uma pogo (aka rodinha punk) deve ter sido inesquecível para os fãs e seus berros gruturais devem ter encomodado muito os vizinhos do Centro Cultural em que o mini-festival foi realizado.
E então, chega a grande atração da noite, o fabuloso power-trio Macaco Bong, o show de maior renome que a cidade já teve. Apesar de muito estarem alheios sobre a história da banda, muitos foram conversar com os integrantes, que simpáticos respondiam à todos, e pra quem já estava iniciado ao som deles, tiveram um papo sobre influências e os rumos que banda esta tomando para este ano. O setlist, improvisado, foi bem curto, a bruxa dos problemas técnicos estava solta na noite. Abriram a apresentação com ‘Amendoim’, a faixa introdutória do disco Artista Igual Pedreiro, e prometeram tocar músicas novas, o que não aconteceu. O público estava bem reduzido, mas quem ficou pra ver, não esquecerá tão rápido, a ferocidade com que eles tocam e o estado de lisergia dos fãs.

Na metade final do show, gritos e mais gritos pedindo ‘Noise James’ foram atendidos, e confesso que fiquei feliz, é uma das minhas músicas preferidas da banda. E pra encerrar com chave de ouro, mandaram ‘vamodáhmaisuma’, outro pedido dos fãs insandecidos. Me senti no próprio Planeta Terra, pois a apresentação foi fiel e a presença de palco foi igual, mesmo com eles tocando em um palco bem menor e com menos qualidade de som, mostrando a humildade do grupo. O fim do show foi apoteótico, com Bruno Kayapy enlouquecendo com os efeitos de pedais. O público ainda pedia ‘Um G Bem Quente’ uma das músicas novas, mas o pedido só não foi atendido por falta de guitarra, já que as cordas das duas disponíveis já estavam devidamente arrebentadas, mesmo assim foi inesquecível.


Além de uma resenha, esta, é quase um relato de amor de um fã. Em todas as manifestações de pedido, eu estava lá e esse show, veio pra mudar a concepção de música de muita gente da minha cidade e dar novos ares a cultura local, pois uma das bandas mais respeitadas no cenário indie brasileiro agradou pessoas que desconsideram essa cena. O show que já passou por todo o Brasil e já é conhecido pelo mundo, chegou atrasado, mas a experiência é única para todos.

#dik, estou na foto, mas nem tente adivinhar quem sou.


P.S.: Fotos gentilmente cedidas por @valerioJ, baixista e vocalista da banda Liliths e autora do blog Rock em Alta, que por acaso é esse.